Acho fascinante, e uma maneira linda de se expressar!
Mas foram tantas tentativas mal-sucedidas, que desisti. Minha "veia artística" não se inclina a essa direção, enfim...
Acredito que todo mundo precisa expressar sua visão do mundo de alguma maneira.
Cantar funciona, pelo menos pra mim. Eu amo, e não há cantor de chuveiro que seja páreo à minha empolgação com direito a microfone de Shampoo e tudo mais! Algumas vezes, quando cantarolar no chuveiro não é suficiente, eu me arrisco por aí afora. Faço isso desde muito pequena, e adoro.
Entretanto, não me contentei em apenas cantar como forma de expressão, há muito em mim. (!)
E mesmo que eu não divida com toda humanidade minha forma de olhar a Vida, sempre tive a necessidade de "botar pra fora" extravasar sem precisar incomodar alguém!
Então EU ESCREVO!
(Tudo começou com pensamentos escritos num caderno brochura encapado com papel celofane pink, e o incentivo da professora Aparecida.)
Aprendi.
Sei lá...
Se qualquer questão da vida não faz sentido em minha mente, logo pego uma caneta, um lápis e um papel.
Se os meus sentimentos estão confusos, se eu reclamo e ninguém ouve, não engaveto mais nada. Simplesmente escrevo... E conforme as frases se formam, meu coração alivia.
Se eu quiser retratar a feiura do mundo...
Se eu quiser retratar a beleza do mundo.
Se eu quiser criticar as ideias...
Se de repente eu ter as ideias.
Se eu quiser desabafar sem parecer resmungona...
Se eu quiser resmungar no processo.
Se eu quiser me afastar do mundo...
Se eu quiser trazer o mundo pra perto.
Eu simplesmente escrevo.
E se eu quiser rasgar e começar tudo de novo, eu faço.
Reescrevo, mudo tudo...
As palavras me entendem...
E enquanto as redijo furiosamente alguma coisa se torna real.
Eu então encaro o papel e lanço o desafio: "Hora de me dizer o sentido disso..."
Por vezes as conclusões se embaralham...
Por outras e na maioria delas, a clareza sobrepõe-se aos pensamentos obscuros.
A solução antes invisível, reaparece...
E o poder das palavras torna meus projetos palpáveis.
Por isso escrevo.
Escrevo tudo, retenho nada.
Crio minhas próprias histórias e finalizo como bem quero.
Rabisco o que for preciso, só pra colocar o interior em ordem.
Thatá.
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