Eu reclamo da demora, reclamo das condições dos assentos, reclamo da lerdeza do motorista, reclamo da velocidade (quando estou sentada no fundo e eles passam a 100km/h na lombada!) reclamo do cara fedido demais e da moça perfumada demais ou vice-versa, hahaha! Acho também que o Transporte Público tem tudo pra dar certo, mas alguém estragou a teoria ao colocá-la em prática no que se refere a horários/condições/valores...Coisas governamentais, certeza (eis aqui uma crítica de cunho social, pra quem pensou que sou um poço de futilidades! HAHAHA...).
Enfim, o Ônibus em si me dá material de sobra pra criticar whatever, whoever, wherever!
Pois bem, hoje ao voltar pra casa comecei a observar melhor o comportamento de algumas pessoas, comportamentos corriqueiros, nada excepcionais, mas este momento de "estudo do comportamento humano no 'busão' " fez com que a Viagem de volta fosse ligeira, então quando não estiver lendo meu livro, vou repetir a dose, (apesar que sempre faço isso...HAHAHA...), de preferência se eu estiver confortavelmente (-not!) instalada num banquinho e afins...!
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No ônibus sempre tem:
- Primeiro, aquela pessoa que acha que vai resolver todos os problemas de uma vida inteira em um telefonema. Já reparou? Falam da tia, da vó, do marido, da conta no banco, do patrão, da "filha -da -vizinha- da- prima- da- tia- do- cunhado", geralmente em um tom de voz bem elevado e dramático.
- Segundo, aquela outra pessoa que também está falando no celular e embora você não ouça sua voz, percebe que ela gesticula nervosamente como se seu interlocutor estivesse a um passo de distância apenas! (me divirto com essas! hahahaha!)
- Terceiro, a tia que foi buscar uma caixa de leite no mercado, daí ela entra por trás, pede para o motorista esperar um pouquinho, ela coloca a caixa no corredor, desce e vai pra frente pagar a passagem, até aí cinco minutos de trajeto já foram perdidos, e o indivíduo que ia descer não consegue ultrapassar a caixa de leite que ficou em sua frente atravancando o processo e se reclamar o mal-educado é ele!
- Quarto, o cara que vende amendoim: o cidadão em questão exala um odor duvidoso de "qualquer -coisa -suja", e se ele não vende pelo menos um de seus produtos, começa a resmungar no ouvido da pessoa mais próxima (que geralmente sou eu, pasmem!) daí ele desce no próximo ponto e o cheirinho fica. Tipo assim...Nem sei o que dizer.
- Quinto, o pedinte-moralista. Já viu este? Ele se coloca na frente de todos os passageiros, com uma pose defensiva e/ou orgulhosa e te condena por não olhar diretamente em sua direção, e condena ainda mais o fato de você considerar teu livro ou teu amigo mais importantes que seu discurso ensaiado. Então desata a falar de como a sociedade o rejeita e de como ele é coitado por ter uma doença que deixa seus olhos vermelhos e, não, os olhos vermelhos não são graças ao abuso de drogas. Ou tem Aids, mas que não está mais nessa vida. Geralmente ele tem um filho pequeno que precisa de fraldas...Ou um neto. (não questiono a veracidade da história, questiono a postura de quem conta! Oras...!)
- Sexto, o cara que trabalha para o Trem da Alegria ou sei lá o que, uma instituição sem fins-lucrativos que canta ou dança para alegrar as criancinhas, daí eles vendem uns cartões postais pra terem condições de comprar "não -sei -que -lá" pra continuarem fazendo "não sei das quantas".
- Sétimo, aquela criança em seus doze anos, que a mãe quer fazer passar por baixo da catraca.
- Oitavo, a mãe, o filho e a filha que tentam passar duma só vez pela catraca para economizar subsídios! HAHAHA!
- Nono, o 'tio terceira idade', que só quer sentar se for ao lado da mocinha, blargh!
- Décimo, o cara que trabalha na Casa de Recuperação e vende umas canetas, abre aspas BIC'S fecha aspas, para arrecadar fundos. O excepcional para mim neste caso foi que, o tiozinho era 'bombadaço', perfumadíssimo, com um gelzinho básico em seu corte de cabelo modernoso, e um bom orador! Uuuuuuh! Se eu fosse um pouquinho mais boba teria me convencido facilmente, compraria a caneta BIC chingling e pronto. Pois então, se há algum tipo de promoção nesta linha de serviço eu o indicaria, hahaha. A coisa que mais me incomodou foi seu folhetinho que dizia "blábláblá, NO QUAL!" HAHAHA! (acho que de tanto ver e ouvir as pessoas usando "Na qual" quando deve-se usar "No qual" ou vice-versa, me traumatizou! acho besta! hehehehehe! apesar que se usar corretamente fica legal...ou não? ah não!).
Considerando que você teve paciência de ler este post até aqui, tenho certeza que já acrescentou mentalmente uns dez casos bem piores que estes!
E agora, já no fim, me vem uma pergunta:
QUAL O PLURAL DE ÔNIBUS, HEIN?
Existe?
Hehehehe...
Anyway...
Até a próxima...
Beijos,
Thatá
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