sábado, 17 de agosto de 2013

Relato básico sobre Sementes

Oi! 
Tudo bem convosco?
Eu estou bem. Bem mesmo.
Essa semana foi legal pra mim...Não fiz nada de super excepcional...E nada muito diferente...Mas me dediquei a ouvir alguns conselhos, com carinho.
Meu modo de "ouvir conselhos" envolve retrucar sim, ou simplesmente dizer nada. Mas eu ouço, e guardo.
Meu coração tem um dispositivo que seleciona os principais para o momento! Como todo ser humano, né? Rs...
Pois então, nesta minha busca por conselhos, ainda na terça-feira tive a oportunidade de ouvir um sermão muito interessante e inspirador. Teve a ver com sementes.
Sim...Sementes. Aquela semente mesmo, que você planta lá na terra e espera nascer seja lá o que for...A própria!
Você já parou em um fato: para que hajam novas sementes, o fruto tem que morrer?
Já? Bem...Eu não!
Parece óbvio, mas a gente custa lembrar quando precisa. Não que a gente precise disso todos os dias...!
Algumas sementes necessitam de cuidados especiais: terra específica, água nos momentos certos, temperatura ideal, estação ideal...E afins. Já outras sementes não necessitam de tanto assim...
É o caso do feijão.
Atire a primeira pedra, quem nunca plantou um feijão num algodãozinho e pensou que era jardineiro...(ainda fazem isso nas escolas?) E qual criança não se emocionava ao observar o crescimento de um matinho-de- nada...Dando a entender que dali surgiriam mais outros milhões de feijõezinhos...É demais!!! (já fiz uma experiência com um chuchu também...mas isto fica pra outra história!)
E não só o pé-de-feijão...Quando a gente acompanha o desenvolvimento de alguma semente que alguém plantou, sejam tomates, coentro, morango ou sei lá, é sensacional observar a diferença...o crescimento! 
E a gente pode observar também que, toda vez que alguma semente se desenvolve, exigiu um certo tempo de quem plantou...Exigiu dedicação, exigiu paciência. Ufa!
Lembro de um dos momentos do sermão: o moço decidiu plantar um caroço de abacate, enterrou-o bem no fundinho da terra, mas a impaciência era tanta que todos os dias ele ia até o lugar onde a semente estava plantada, cutucava a terra, até enxergar o caroço do abacate e ver se este já estava criando raízes...se desenvolvendo. Bem...A semente do abacate, nunca teve a chance de se tornar um abacateiro. Porque o mocinho estava basicamente atrapalhando o progresso natural das coisas!

Provavelmente você já leu muita coisa sobre a lei da semeadura: PLANTOU, COLHEU. Pronto.
Não tem meio termo, não tem escapatória. E nenhum indivíduo consegue ludibriar esta lei básica da vida.

O bom de tudo isso é que temos a chance de preparar a terra, e escolher o que plantaremos.
Ouvi dizer que, as vezes A Vida te dá sementes, sejam talentos, algum caráter de sua personalidade, sejam oportunidades...
E em algumas outras vezes quem tem que ir buscar a semente é você...Se relacionar, estudar, buscar conhecimento espiritual, e etc...
Não importa necessariamente quem é "O Fornecedor" da semente, qual sua origem e coisa e tal...
O responsável por dedicar algum tempo para preparar o ambiente propício e a temperatura ideal, é você.
Você é responsável pelo crescimento, pelo cultivo, pela manutenção...Você também é responsável pela morte de alguns bons frutos para que outros possam nascer e crescer, mais saudáveis, mais vigorosos. E isto é preciso.

E eu estou falando de vida...Pensando comigo: o que fiz até agora com as sementes que recebi, e onde plantei aquelas que adquiri por conta própria?
E se ainda não fiz nada...O que posso fazer para que floresçam? 
Quais  relacionamentos merecem que eu invista tempo e energia a fim de que cresçam? 
Quais oportunidades devo investir meu tempo e energia para que se tornem algo frutífero futuramente?
Será que todo a semente de talento que eu tinha está sendo plantada em terra ideal? É nesta velocidade mesmo que devo permanecer? Qual o máximo de intensidade, de calor, que algumas sementes poderão suportar para se desenvolverem de maneira saudável?

Não sei.
E nem sempre encontrarei respostas.
Porque a responsabilidade de decidir, está nas mãos de quem planta...(Ou não planta, e depois se arrepende.)
Então decidi olhar mais sabiamente pras decisões em minha vida...
E mesmo que já tenha satirizado a profundidade que vez ou outra TUDO exige...
Precisarei observar o ATO DE PLANTAR, mais profundamente.
E o segredo do sucesso de toda plantação, é a paciência de observar seus resultados.
Portanto...Planejo que minhas colheitas sejam surpreendentes...Porque plantarei onde acredito ser o melhor...E enquanto observo seriamente algumas sementes germinarem...
Serei feliz com aquilo que já colhi.
E naqueles casos de colheitas mal sucedidas, me certificarei de mudar o lugar da próxima plantação...Ou mudar a forma como plantei...Ou mudar a forma com que cuidei.

Veremos.

Beijos da...
Thatá Jardineira.




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